Já se perguntou o que levou Bill Gates a chamar seu empreendimento de ‘’Windows’. Para isso, certamente há uma justificativa.
O nome “Windows” é hoje sinônimo de sistema operacional, utilizado por bilhões de pessoas ao redor do mundo. Mas por que, entre tantas possibilidades, Bill Gates e sua equipe decidiram escolher esse nome? Neste artigo, vamos explorar o contexto histórico, a inovação por trás da interface gráfica, e como a escolha do nome “Windows” refletia a visão de futuro da Microsoft.
Contexto histórico da criação do Windows
Nos anos 80, o cenário da computação pessoal era dominado por sistemas operacionais que utilizavam interfaces de texto, como o MS-DOS. A Microsoft, já com seu lugar garantido no mercado de softwares, percebeu que o próximo passo seria simplificar a interação entre usuários e computadores. Bill Gates e Paul Allen, fundadores da Microsoft, tinham o objetivo de criar um sistema que tornasse a tecnologia acessível e funcional para todos.
Foi nesse contexto que a empresa começou a trabalhar no desenvolvimento de uma interface gráfica que permitisse ao usuário executar múltiplos programas ao mesmo tempo. Essa inovação traria uma verdadeira revolução, substituindo o uso de comandos de texto pela interação visual através de “janelas”.
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A necessidade de um nome que representasse a interface gráfica
Antes de se tornar o “Windows” que conhecemos, o projeto da Microsoft foi batizado de “Interface Manager“. Embora o nome descrevesse de forma técnica a função do sistema, ele não tinha o apelo necessário para o público em geral. O nome precisava ser algo simples, direto, e que refletisse de maneira clara o principal diferencial do sistema: a utilização de janelas gráficas que permitiam múltiplas tarefas simultâneas. De acordo com uma reportagem do TN, Gates encontrou inspiração na sugestão de Rowland Hanson, que na época ocupava o cargo de vice-presidente da Neutrogena Corporation, uma empresa do ramo de cosméticos. Foi a partir dessa ideia que Gates decidiu adotar o nome “Windows” para o sistema operacional, marcando assim uma mudança significativa na história da computação.
As “janelas” não eram apenas um elemento funcional, mas uma metáfora visual poderosa para a navegação em diferentes programas sem a necessidade de fechá-los. A escolha de um nome que destacasse essa inovação foi fundamental para o sucesso do sistema.
Bill Gates sempre teve uma visão clara para o futuro: tornar os computadores essenciais tanto no ambiente de trabalho quanto nas casas. O nome “Windows” encapsulava essa ideia de simplicidade e acessibilidade, trazendo à tona uma inovação que prometia transformar a maneira como as pessoas interagiam com os computadores.
A escolha do nome “Windows” foi um grande acerto. Ele não só descrevia a principal característica do sistema, como também se tornou sinônimo de sistema operacional para muitos usuários. Simples, direto e fácil de entender, o nome rapidamente se estabeleceu no mercado global, reforçando a liderança da Microsoft na indústria da tecnologia.
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